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"Ao fundo sou eu, mas será verdade / que sou? O fundo é que me inventa? / Terei mesmo essa identidade / feita de tinta apenas?" Palavras que respiram por Miguel Marvilla

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

De como uma palavrinha besta demonstra o equívoco do juízo


Em certa produção acadêmica do Mestrado em Letras/UFES sobre Muito soneto por nada, de Reinaldo Santos Neves, me espanto diante do julgamento superficial do acadêmico, que não soube avaliar com justeza a análise do livro, adequada ao nível de um estudante de ensino médio, desmerecendo assim o roteiro que se pretendeu e, o pior, o nível de compreensão do aluno de ensino médio, embora em nenhum momento tenha citado o Manual de Literatura Brasileira: VEST-UFES 99/2000 produzido por docentes universitários.  Pecou pelo adjetivo. Poderia ter 
usado, sem julgamento, a palavra “didáticos”.


“Por ter sido indicado como leitura obrigatória para o vestibular da Ufes, a obra rendeu tanto textos superficiais em material destinado a estudantes de ensino médio quanto um trabalho de fôlego como a dissertação de mestrado de Luiz Romero de Oliveira, defendida no Programa de Pós-graduação em Letras da Ufes em 2000, intitulada O destino de uma escrita: O amor e a espera em Sueli: romance confesso e Muito soneto por nada de Reinaldo Santos Neves.”

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